Que pré-sal que nada: Brasil é rico em minérios essenciais para a indústria tecnológica
EM FALTA: A concentração de minerais do grupo de terras raras em poucos países ameaça a produção de aparelhos eletrônicos (clique na figura para ampliar)
Esqueça um pouco o petróleo. Os cientistas começam a arrancar os cabelos pelo medo de escassez de outros recursos minerais, com nomes muito mais esquisitos. Nióbio, antimônio e tungstênio fazem parte de uma lista de 52 produtos que podem faltar na linha de produção industrial, segundo lista divulgada pelo instituto de pesquisa British Geological Survey. A preocupação é grande porque muitos desses minérios estão em produtos de alta tecnologia e cujo consumo só cresce no mundo todo, como carros híbridos, tablets, turbinas de energia eólica e aparelhos de ressonância magnética.
A entidade britânica fez um ranking com os materiais em risco (veja abaixo os primeiros da lista), apontando como principais problemas o fato de não serem abundantes no planeta, estarem nas mãos de poucos países ou em regiões politicamente instáveis. Pronto, pode lembrar do petróleo. “Uma base restrita de exploração dá aos produtores controle sobre o preço e a distribuição ao mercado”, afirma Richard Shaw, geologista de commodities do British Geological Survey.
Pode haver aí uma oportunidade para o Brasil nas chamadas terras raras, uma série de 17 elementos escassos (como escândio, térbio e hólmio), que estão em 5o lugar no ranking de risco de fornecimento. A Agência Americana de Serviços Geológicos (USGS) estima que as reservas brasileiras desses materiais possam chegar a 3,5 bilhões de toneladas. A exploração ainda engatinha, porém. “A demanda tende a aumentar. Esses materiais já se tornaram indispensáveis na indústria”, avalia Élio Alberto Périgo, do laboratório de metalurgia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
Esqueça um pouco o petróleo. Os cientistas começam a arrancar os cabelos pelo medo de escassez de outros recursos minerais, com nomes muito mais esquisitos. Nióbio, antimônio e tungstênio fazem parte de uma lista de 52 produtos que podem faltar na linha de produção industrial, segundo lista divulgada pelo instituto de pesquisa British Geological Survey. A preocupação é grande porque muitos desses minérios estão em produtos de alta tecnologia e cujo consumo só cresce no mundo todo, como carros híbridos, tablets, turbinas de energia eólica e aparelhos de ressonância magnética.
A entidade britânica fez um ranking com os materiais em risco (veja abaixo os primeiros da lista), apontando como principais problemas o fato de não serem abundantes no planeta, estarem nas mãos de poucos países ou em regiões politicamente instáveis. Pronto, pode lembrar do petróleo. “Uma base restrita de exploração dá aos produtores controle sobre o preço e a distribuição ao mercado”, afirma Richard Shaw, geologista de commodities do British Geological Survey.
Pode haver aí uma oportunidade para o Brasil nas chamadas terras raras, uma série de 17 elementos escassos (como escândio, térbio e hólmio), que estão em 5o lugar no ranking de risco de fornecimento. A Agência Americana de Serviços Geológicos (USGS) estima que as reservas brasileiras desses materiais possam chegar a 3,5 bilhões de toneladas. A exploração ainda engatinha, porém. “A demanda tende a aumentar. Esses materiais já se tornaram indispensáveis na indústria”, avalia Élio Alberto Périgo, do laboratório de metalurgia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
RANKING DOS ESCASSOS
Conheça as substâncias com maior risco de acabar (clique na figura para ampliar)
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